A Interacção tem sido usada para que se possa encontrar resposta para a questão: Como é que os estudantes constróem o seu conhecimento nestes ambientes de educação à distância? Gunawarchena et al (1998) desenvolveram um modelo e esquema de codificação para a interacção online com cinco fases de construção do conhecimento sendo:
1- Partilha/comparação de informação;
2- Descoberta e exploração da dissonância entre ideias, conceitos ou afirmações;
3- Negociação de significado/ co-construção de conhecimento;
4- Teste e modificação de sínteses propostas ou co-construção;
5- Afirmações de acordo/aplicações de significados recentemente construídas.
Outros modelos foram desenvolvidos para compreender o processo pelo qual os estudantes participam nas aulas online e para analisar e descrever como é que o professor podia apoiar a aprendizagem dos alunos.
O conceito de Presença Social introduzido por Short et al (1976) foi definido como “ o grau de saliência de outra pessoa numa interacção e a consequente saliência de um relacionamento interpessoal”.
Gunawardena e Zittle exploraram o conceito de presença social para compreender o seu impacto na satisfação dos estudantes em relação ao ensina à distância.
Rourke et al (1999) definiram presença social como “ a habilidade dos alunos para se projectarem socialmente e efectivamente numa comunidade de inquirição”.
A presença social parece ser um importante elemento tanto do ponto de vista da satisfação como da aprendizagem. É, no entanto, necessário mais investigação sobre cursos oline a partir da perspectiva dos alunos - Hara e Kling (2000).