sábado, 18 de outubro de 2008

Educação à Distância


Educação a distância

From: robertorodemimi, 2 weeks ago


Educação a distância
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Papéis dos estudantes - Interacção e Presença Social

A Interacção tem sido usada para que se possa encontrar resposta para a questão: Como é que os estudantes constróem o seu conhecimento nestes ambientes de educação à distância?

Gunawarchena et al (1998) desenvolveram um modelo e esquema de codificação para a interacção online com cinco fases de construção do conhecimento sendo:
1- Partilha/comparação de informação;
2- Descoberta e exploração da dissonância entre ideias, conceitos ou afirmações;
3- Negociação de significado/ co-construção de conhecimento;
4- Teste e modificação de sínteses propostas ou co-construção;
5- Afirmações de acordo/aplicações de significados recentemente construídas.


Outros modelos foram desenvolvidos para compreender o processo pelo qual os estudantes participam nas aulas online e para analisar e descrever como é que o professor podia apoiar a aprendizagem dos alunos.

O conceito de Presença Social introduzido por Short et al (1976) foi definido como “ o grau de saliência de outra pessoa numa interacção e a consequente saliência de um relacionamento interpessoal”.

Gunawardena e Zittle exploraram o conceito de presença social para compreender o seu impacto na satisfação dos estudantes em relação ao ensina à distância.

Rourke et al (1999) definiram presença social como “ a habilidade dos alunos para se projectarem socialmente e efectivamente numa comunidade de inquirição”.

A presença social parece ser um importante elemento tanto do ponto de vista da satisfação como da aprendizagem. É, no entanto, necessário mais investigação sobre cursos oline a partir da perspectiva dos alunos - Hara e Kling (2000).

Papéis dos Estudantes - Distancia Transaccional

Alguns estudos têm sido feitos sobre a participação dos estudantes em aulas de educação a distância online.

A existência de documentação e de registos em ficheiros tornou possível avaliar o comportamento dos estudantes, a par de muita pesquisa a desenvolver e validar modelos teóricos para estudar a participação dos estudantes nas referidas aulas.

Três modelos utilizados são:
- Distância transaccional;
- Interacção;
- Presença Social.


A distância transaccional, introduzida por Moore em 1980, foi definida como sendo a função do diálogo e da estrutura. Moore defendia que uma distância transaccional mais pequena seria um sinal de maior participação do estudante.
Mais diálogo entre o professor e o estudante era um indicador de uma distância transaccional menor, enquanto que uma maior estrutura indicaria uma distância transaccional maior o que implicaria menor controlo do estudante sobre as aprendizagens, logo menor compromisso com o conteúdo.
Moore e Kearsley (1996) consideraram um terceiro factor, a autonomia do estudante, que junta ao diálogo e à estrutura formavam um modelo útil para compreender o papel do estudante na educação à distância, um modelo a que chamaram a teoria da distância transaccional. A teoria transaccional serviu como ferramenta que pode ser usada para descrever cursos de educação à distância e programas para localizar alguém em relação ao outro, no universo desses eventos. Ao mesmo tempo fornece um enquadramento em que os investigadores podem localizar numerosas variáveis de estrutura, diálogo e autonomia dos alunos, e depois colocar questões sobre as relações entre essas variáveis (Moore e Kearsley, 1996, p.211).